A história de Santa Agostinha começa em Pozzaglia Sabina, uma pequena vila italiana, onde nasceu Lívia Pietrantoni em 1864. Segunda de 11 filhos, ela cresceu em uma família humilde, marcada pelo trabalho no campo e pela fé inabalável. Desde cedo, Lívia aprendeu a enxergar Deus nos gestos mais simples: cuidar dos irmãos, ajudar os pais e orar com o avô Domenico, seu grande inspirador. Sua trajetória, repleta de sacrifícios e amor ao próximo, mostra como uma vida dedicada aos outros pode se tornar um farol de esperança.
Neste artigo, você vai conhecer a história completa dessa santa que desafiou perseguições, sobreviveu à tuberculose e transformou um hospital em um santuário de caridade. Prepare-se para se emocionar com os milagres, a devoção e a coragem de quem escolheu ser “a primeira Santa Agostinha”.
Santa Agostinha Lívia Pietrantoni: Infância Simples e Vocação Precoce
A história de Santa Agostinha revela uma infância marcada pela responsabilidade. Aos 7 anos, ela já carregava baldes de cascalho para construir estradas; aos 12, liderava grupos de jovens na colheita de azeitonas em Tivoli, enfrentando patrões exploradores. Mesmo sem tempo para brincar, sua inteligência e bondade a fizeram ser chamada de “professora” pelas colegas.
Seu coração, porém, pertencia a Deus. Aos 22 anos, Lívia decidiu entrar para as Irmãs da Caridade, uma ordem religiosa focada no serviço aos pobres. A família, embora sentisse sua falta, apoiou sua decisão. “Quero uma congregação onde haja trabalho dia e noite”, disse ela, mostrando que sua vocação era tão prática quanto espiritual.
Por que seu nome é Agostinha?
Ao vestir o hábito religioso, Lívia recebeu o nome de Irmã Agostinha – uma escolha incomum, já que não existia uma santa com esse nome. Para ela, era um desafio: “Serei a primeira a santificá-lo”. E cumpriu a promessa com uma vida de entrega radical.
Heroísmo no Hospital Espírito Santo: Perseguição, Tuberculose e Milagres
O hospital Espírito Santo, em Roma, foi o palco onde Santa Agostinha se tornou protetora dos doentes. Em meio à tensão política entre a Igreja e o Estado italiano, crucifixos foram proibidos, e padres, expulsos. Mesmo assim, ela escondeu uma imagem de Nossa Senhora em um canto secreto e continuou a servir, dizendo: “Não preciso de palavras para gritar Deus”.
Seu maior teste veio quando contraiu tuberculose ao cuidar de pacientes contagiosos. Milagrosamente, curou-se e voltou ao mesmo posto, prometendo: “Ofereço minha vida para amar Jesus nos pobres”.
Os milagres que a consagraram:
- A cura da tuberculose: Considerada um sinal divino de sua missão.
- Intercessões póstumas: Doentes relatam melhoras após pedirem sua ajuda, como no caso de uma religiosa curada em 1999, milagre que a levou à canonização.
O Martírio de Santa Agostinha: Perdão, Morte e Legado
Em 1894, Giuseppe Romanelli, um paciente violento expulso do hospital, jurou vingança. No dia 13 de novembro, ele atacou Santa Agostinha com uma facada no coração. Antes de morrer, ela sussurrou: “Minha Mãe do céu, ajudai-me!” e perdoou o assassino. Seu funeral reuniu 200 mil pessoas em Roma – prova de como sua vida tocou até os céticos.
Conheça a história completa de seu legado:
- Canonização em 1999: João Paulo II a declarou santa por sua “caridade heroica”.
- Devoção e medalhas: Suas medalhas são usadas por fiéis como símbolo de proteção contra doenças.
Oração a Santa Agostinha: Como Pedir sua Intercessão
“Santa Agostinha, que encontrastes em cada doente o rosto de Cristo,
ajudai-me a enfrentar minha enfermidade com fé e coragem.
Intercedei por mim junto a Deus,
e que eu encontre alívio nas minhas lutas. Amém.”
Esta oração reflete a simplicidade e a força de quem entendeu que o amor cura mais que remédios.
Leia também: História de São Sebastião Completa: O Mártir que Desafiou o Império Romano
Dúvidas Frequentes sobre a História de Santa Agostinha
Santa Agostinha e Santa Lívia são a mesma pessoa?
Sim! Lívia é seu nome de batismo; Agostinha, o nome religioso.
Onde encontrar relíquias dela?
No Hospital Espírito Santo, em Roma, e em igrejas vinculadas às Irmãs da Caridade.
Como celebrar seu dia (13 de novembro)?
Visite um hospital e ofereça ajuda.
Reze a oração acima e acenda uma vela branca.

Olá, queridos irmãos, paz e bem! Sou Jackson Junior, apaixonado por unir fé e vida prática. No blog “Orar e Viver na Fé”, compartilho reflexões e dicas para transformar o cotidiano — dos momentos de oração aos desafios do dia a dia — em encontros com Deus.
Acredito que a espiritualidade não precisa ser complicada: ela cabe no trânsito, no trabalho e até numa xícara de café rezada com gratidão. Venha comigo e descubra como a graça divina pode iluminar todos os seus passos!
“Que cada pequeno gesto nos leve mais perto do Senhor.”
― Jackson Junior.